FAQ

Compras são realizadas através do site ou por meio do email contato@yankatu.com.br ou ainda por meio do instragram passando o email para entrarmos em contato.

Nosso prazo de entrega já prevê imprevistos e, portanto, é bastante raro ocorrer algum atraso, mas como nossas peças envolvem o trabalho artesanal estamos sempre sujeitos a intercorrências. Nesse caso o cliente é informado sobre o fato que desencadeou o atraso e uma nova data para sua entrega. Sempre que possível compartilhamos com o cliente as etapas do processo de produção de sua peça e informamos o número de rastreio assim que a mesma é enviada. Caso sua peça não chegue no prazo previsto e você ainda não tenha sido contatado por nós, pedimos que entre em contato conosco através do email contato@yankatu.com.br para que possamos verificar o que aconteceu e tomar as providências necessárias.

Depende do material. A palha de tucumã, por exemplo, cada cor pode ser obtiva através de raízes, folhas ou frutos se extrai esse pigmento, sendo, muitas vezes, macerado ou é até a semente que dá a cor. Dependendo da cor, é fervido por duas horas, então mergulha-se a palha e esta fica fervendo por mais tempo. Há cor que o processo é de dois dias, primeiro tinge-se de uma cor para depois no outro dia, coloca-se o produto para ferver de novo com outro pigmento. Para finalizar, é necessário deixar secar no sol. Já os fios de algodão da Coleção Caminho, por exemplo, são tingidos pela Maibe da Mattricaria, que fica em Brasília, por meio da coleta das cascas e folhas, fazendo o tingimento natural para Yankatu. Na Coleção Xingu, são os próprios indios da aldeia Calpana, que coletam das árvores e folhas ao redor da aldeia e, então, enviam para Maibe.

Claro, afinal esse é um dos propósitos da Yankatu, aproximar vocês! Quando você entra em contato direto com o artesão pode ter certeza de que estará gerando alegria nele e em toda a comunidade envolvida. Eles se sentirão prestigiados, ficarão felizes em atender você e mostrar todos os trabalhos de tradição que realizam. Peço apenas que não pechinchem, pois cabe a nós valorizar e respeitar o trabalho artesanal.

Nós prezamos pela valorização do trabalho artesanal e assim cada caso é estudado de acordo com suas variantes. Quando trabalhamos com um produto que o artesão ou artesã já faz tradicionalmente e é reproduzido por outros artesãos e artesãs na comunidade em questão e em comunidades próximas buscamos não interferir no preço cobrado por eles, uma vez que não teremos acesso a todas essas pessoas. Um exemplo é a mandala trançada pelos artesãos e artesãs da comunidade ribeirinha de Urucureá que é produzida e vendida em diversas comunidades ao longo do rio Arapiuns, no Pará, e que é utilizada como encosto na Cadeira Cocar. Quando introduzimos um outro material (como a ideia de trançar a palha de tucumã a partir da madeira para a Série Palafitas) ou propomos algo diferente do comum (como a flor da luminária Ni), temos a liberdade de criar o preço junto com o artesão ou artesã. Nesse caso aguardamos a peça ficar pronta para entendermos o tempo de produção, as dificuldades do processo, o que foi preciso adaptar e as demais variáveis envolvidas até chegarmos em um valor com o qual eles e nós sentimos que é justo, que valoriza a tradição e que fará sentido para a encomenda de novas peças. Os pagamentos são feitos integralmente, à vista, em dinheiro ou transferência bancária, dependendo da necessidade do artesão ou artesã e a proximidade ou não do sistema bancário para saques. Nós não trabalhamos com porcentagem sobre vendas, comissão ou royalties. Entendemos que é importante para o artesão ou artesã receber à vista uma boa remuneração ao invés de aguardar um valor futuro que não tem data certa para acontecer. Em alguns casos, como a Coleção Xingu, revertemos parte do valor da venda das peças da coleção e arrecadamos doações junto à clientes para realizar a doação de um barco com motor para as mulheres da Aldeia Kaupüna, MT, para facilitar a extração do buriti, matéria-prima base de seus produtos artesanais. Seguimos buscando outras formas de auxiliar as comunidades através de soluções que entendemos ser estratégicas para a manutenção de seus trabalhos, para a educação e a melhoria das condições de vida.

O valor de venda de uma peça leva em conta diversas variáveis. Abaixo citamos algumas: - o investimento feito nas viagens de pesquisa e desenvolvimento das peças, que para algumas coleções chegaram a quatro, cinco e até mais viagens; - a remuneração dos artesãos e artesãs durante todo esse processo, o que inclui a remuneração por todos os testes e experiências, pelos protótipos, pelos erros e acertos, enfim por todo tempo despendido durante o processo de criação e desenvolvimento; - o envio de peças do estúdio em Jundiaí ou da marcenaria em Jaú, ambos no interior de São Paulo, para a comunidade, seja ela onde for, e vice versa. - as matérias primas e demais insumos para a produção da peça; - o trabalho dos projetistas, dos marceneiros e todos os outros prestadores de serviço envolvidos no processo de produção e que variam de peça para peça; - o gasto com protótipos, arquivos em 3D e demais formatos necessários para o correto desenvolvimento das peças; - o investimento em assessoria de imprensa para a correta divulgação não apenas das peças, mas dos artesãos, suas histórias, suas comunidades e as tradições que mantém vivas; - o investimento em exposições, participação em feiras e eventos buscando ampliar o alcance das peças e por consequência dos artesãos e artesãs envolvidos; - custos de manutenção da estrutura, aquisição de equipamentos, estocagem, pagamento de impostos, assessoria contábil e jurídica; - a comissão para galerias, lojas e e-commerces que revendem nossos produtos no Brasil e no exterior;

Nós trabalhos com peças únicas ou em edições limitadas, e mesmo nesse caso cada peça acaba por ser única também, uma vez que não repetimos desenhos ou padrões de cores. Até mesmo na Cadeira Cocar, cada cocar se comporta de um jeito e elas acabam ficando diferentes. Nesse caso pedimos que entrem em contato conosco para que possamos direcioná-lo para uma proposta que faça sentido para você e mantenha a exclusividade do nosso trabalho.

Entendemos que o simples fato de irmos entrarmos em contato com os artesãos e artesãs já gera um impacto, o que dirá desenvolver um projeto com eles. Sendo assim buscamos pensar em todos os detalhes, desde a maneira como nos apresentamos e nos posicionamos até a maneira como iremos expor esse trabalho e falar sobre ele. Em breve disponibilizaremos um curso que irá tratar sobre esse tema, compartilhando nossa forma de ver o mundo e trabalhar utilizando a metodologia da Yankatu.